·
O QUE É?
É
o aumento da atividade motora. A criança hiperativa apresenta inquietação
física e impulsividade. Pode atingir adultos e adolescentes e geralmente a
agitação acontececom os meninos já a desatenção ocorre mais com as meninas. Não
é toda criança agitada que apresenta hiperatividade. Para ser diagnosticada com
hiperatividade a agitação tem que persistir por seis meses tanto para criança,
adulto ou adolescente. Os sintomas estão presentesantes dos 7 anos de idade e
estão presentes em dois ou mais contextos (escola, família e trabalho), pode
está presente durante toda a vida ou pode diminuir com o passar dos anos. A
pessoa que apresenta hiperatividade pode tomar remédios para se acalmar ou não,
esta necessita de uma boa agenda ou ajudante que esteja sempre por perto dando
orientações, uma vez que é desorganizada e esquecida, não necessariamente
acontece em todos os casos.
A
pessoa hiperativa está quase sempre em constante movimento, não consegue ficar
quieta. Não se interessa muito tempo por algo que esteja realizando, atividades
que precisam de muita concentração ou ficar parada, o
hiperativo não gosta, pelo contrário gosta de correr, subir em móveis, janelas,
portas, árvores e frequentemente estão em lugares perigosos, pessoas
hiperativas adoram esportes de muita adrenalina, estes ainda não conseguem
sentar para comer nem mesmo assistir televisão, esperar sua vez em filas,
enjoam com facilidades objetos de uso pessoal ou pessoas, são agressivos,
desorganizados e esquecidos.
·
CAUSAS:
ü Ambientais
lesões cerebrais, epilepsia, alguns
medicamentos, regime alimentar, intoxicação por chumbo e hereditariedade.
ü Genéticos
De acordo com
estudos foi comprovado que uma pessoa hiperativa tem quatro vezes mais
probabilidade de possuir parentes com hiperatividade.
·
DIAGNÓSTICO
ü
Avaliação
multidisciplinar
(psiquiatra,
terapeuta ocupacional e psicólogo)
ü
Depois
de ter sido encaminhado pelo professor, psicopedagogo e fonoaudiólogo.
·
PODE SER:
leve ou grave.
Dependendo da gravidade, a hiperatividade pode comprometer o desenvolvimento,
expressão linguística, a memória e as habilidades motoras.
ü
TDAH (sintomas de desatenção);
Quando
a pessoa apresenta seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção
persistentes por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com
o nível de desenvolvimento.
Deixa
de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades
escolares, de trabalho entre outras;
Tem
dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
Parece
não escutar quando lhe dirigem a palavra.;
Não
segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou
deveres profissionais (não devido a comportamento de oposição ou incapacidade
de compreender instruções);
Tem
dificuldade para organizar tarefas e atividades;
Evita,
antipatiza ou reluta a envolver-se em tarefas que exijam esforço mental
constante (como tarefas escolares ou deveres de casa);
Perde
coisas necessárias para tarefas ou atividades (por ex., brinquedos, tarefas
escolares, lápis, livros ou outros materiais);
É facilmente distraído por estímulos alheios à
tarefa;
Esquece atividades diárias.
ü
TDAH (sintomas
de hiperatividade/impulsividade)
Quando
seis (ou mais) dos seguintes sintomas de hiperatividade persistirem por pelo
menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de
desenvolvimento.
Agita
as mãos ou os pés.
Abandona
sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça
sentado.
Corre
ou escala em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em
adolescentes e adultos, pode estar limitado a sensações subjetivas de
inquietação).
Tem
dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer.
Está"a
mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor".
Fala
em demasia;
Dá
respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas.
Tem
dificuldade para aguardar sua vez.
Interrompe
ou se mete em assuntos de outros (por ex., intromete-se em conversas ou
brincadeiras).
ü
TDAH (combinado).
Quando
apresenta os dois sintomas acima na mesma pessoa.
COM TRABALHAR NA SALA DE AULA COM
ALUNO QUE APRESENTA TDAH
Aqui
segue algumas instruções para serem trabalhada na sala de aula, porém o
professor deve antes de tudo conhecer seu aluno, está em constante diálogo com
a família, criar uma parceria, e laços estreitos com ela. Muito importante é
registrar os avanços e dificuldades do aluno para ter noção de como desenvolver
um trabalho que desenvolva o ensino-aprendizagem, elogie seu aluno, por mais
que ele apresente pouco avanço, mas faça disso o acontecimento da escola, fale
pra família e todos que fazem parte da escola, esteja sempre instigando a
autoestima do aluno e da família.
O aluno com TDAH necessita sair da
sala de aula por uns instantes para que ele consiga relaxar, neste caso entra a
ajuda do diretor, coordenador pedagógico, supervisor, porteiro, ASG, e demais
funcionário da escola para darem ajuda ao professor deste aluno, cuidando dele
quando estiver fora da sala. NÃO coloque para fazer atividades escolares, o
aluno já sai da sala por que está cansado delas, então peça pra fazer algo que
exija esforço físico pra que gaste suas energias, por exemplo: mande arrumar
livros, ajudar em alguma tarefa que esteja sendo realizada no momento sempre
com supervisão de um adulto.
-
Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior.
Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe, e de
costas para ela;
-
Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm
dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;
-
Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros
estímulos;
-
Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;
-
Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;
-
Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de
concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;
-
Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las,
certificando-se de que ele entendeu;
-
Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalo entre aulas ou durante
tarefas longas e reuniões;
-
Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar
o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais
agitada e recuperar o auto-controle;
Esteja sempre em contato com os pais: anote no
caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e
peça aos responsáveis que leiam as anotações;
-
O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a
elevar sua autoestima. Procure elogiar ou incentivar o que aquele aluno tem de
bom e valioso;
-
Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um professor
para cada oito alunos é indicado;
-
Coloque a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do
professor na parte de fora do grupo;
-
Proporcione um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de
maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma
atitude;
-
Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;
-
Proporcione trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favoreça
oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores
resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos
pequenos;
-
Adapte suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as
deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um
tempo de atenção muito curto, não espere que se concentre em apenas uma tarefa
durante todo o período da aula;
Proporcione
exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade.
Avaliação frequente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma
e sobre os outros ajuda bastante;
-
Coloque limites claros e objetivos; tenha uma atitude disciplinar equilibrada e
proporcione avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a
desenvolver um comportamento adequado;
-
Desenvolva um repertório de atividades físicas para a turma toda, como
exercícios de alongamento ou isométricos;
-
Repare se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso
pode ser um sinal de dificuldades: de coordenação ou audição, que exigem uma
intervenção adicional.
-
Desenvolva métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som,
visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto,
quando as novas experiências envolvem uma miríade de sensações (sons múltiplos,
movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente precisará de tempo
extra para completar sua tarefa.
Não
seja mártir! Reconheça os limites da sua tolerância e modifique o programa da
criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do
que realmente quer fazer, traz ressentimento e frustração.
-
Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele
é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
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